(Publicado o 28-09-2007 no site http://www.compassion.ch/) História de Brigitte Machado Vieira.
Durante o concerto de Michael W. Smith em 2005, a Genebra na Suiça, Compassion tinha feito uma chamada para incentivar cada pessoa no público a patrocinar uma criança na necessidade. Fiz sinal para receber um processo de criança a patrocinar, e é lá que alguem deu-me o processo de Angelina Vitória. Um processo entre os 500 processos que foram distribuídos esta noite.
Sendo já madrinha de três crianças aqui na Suíça e contratados junto das crianças da rua na África do Sul, recordei-me que é importante que ponha limites os meus diferentes compromisso e que não posso "correr à ajuda o mundo inteiro". Por conseguinte decidi não me ocupar do processo e simplesmente fazer-me prazer ouvindo este concerto, sem estar a investir-me de novo.
O momento vindo, a minha curiosidade e a minha compaixão ganharam sobre os meus bons princípios e era incapaz de deixar passar um pedido de uma criança na necessidade, sem mesmo estar a olhar-o. Presumindo que Deus enviava-me ainda uma criança africana (eu tenho passado 4 anos como missionário na África junto das crianças da rua, meu coração continuava "ali"), abri o processo. E aí está, era a fotografia da pequena Angelina Vittoria, 4 anos, que reside no Brasil. Vi os seus olhos e a fotografia tornava-se como viva na frente de mim. Sabia que era a sua madrinha e imediatamente tenho assinado o compromisso de apoiar-a.
A este momento, nunca teria imaginado que dois anos depois, esta pequena Brasileira participaria..... no meu casamento!
Com efeito, alguns meses após este acontecimento, encontrei o que ia tornar-se o meu marido, Nilson do Brasil. À este momento, de forma alguma não fiz a aproximação entre estes dois acontecimentos. Falei à Nilson deste patrocínio, mas sem mais. Nilson conhecia efectivamente Compassion no Brasil e tinha-o de resto várias vezes ajudados na tradução. O Brasil é tanto grande e há tanto crianças na necessidade, que nunca procuramos saber mais. Angelina Vitória era uma criança entre milhares em algum lugar neste imenso continente. É atrasado alguns meses, quando quando eramos noivos, que tenho "por acaso" mostrado a Nilson as informações que tinha sobre Angelina Vitória, em especial onde habita. Meu noivo não creu os seus olhos! Realizou que a minha pequena criança vivia na mesma região que os seus pais, e ligeiramente atrasado, ele saber que com efeito, apenas alguns quilómetros separavam as duas casas! Qual não foi a nossa surpresa! Tocávamo-nos profundamente e reforçávamo-nos na nossa convicção que o caminho de Deus é perfeito. Para nós este "por acaso" incentivou-nos muito nos nossos projectos de casamento.
Após numerosos contactos entre Compassion na Suíça e o Brasil, recebemos o acordo para convidar Angelina Vitória e sua mae ao nosso casamento religioso, que teve lugar no Brasil em Janeiro de 2007.
Era certamente o mais bonito dia da nossa vida, uma magnífica festa em família, e entre a família, os pais, os irmãos e irmãs, tios e tias, aí está a minha pequena criança, este pequeno milagre, chegados por um processo anónimo numa sala de concerto de 3000 pessoas, um dia de Outubro de 2005, em Genebra, aí está a pequena princesa com sua mae, a sua prima e seu pastor.
Passamos um momento extremamente forte, ela nos meus braços com os seus grandes olhos fixados sobre mim e o meu vestido de noiva, e mim, comovido e grato de poder ter esta criança nos meus braços, sabendo que Deus a tivesse-me confiado para todos os ajudar a poder crescer em condições um todo pequeno pouco mais confortável.
Não tive medo de retornar na favela onde Angelina Vitória habita. Passei a maioria da minha vida como missionária na África do Sul em bidonvilles e sentia-me sempre a vontade e "o meu lugar" entre as pessoas e as crianças destes lugares pobres.
Com orgulho, Angelina desceu, mão na mão comigo, a pequena estrada que efectuava para a sua casa. Havia dezenas de outras crianças e adultos que assistiam a este encontro. Então saber que a maior parte destas crianças erão apoiadas por Compassion, quer dizer, alimentados, tratados e educados.
Quando entramos na pequena cabine, a mãe de Angelina chorava de alegria. Confiou-me que também tinha sido patrocinada quando era criança e sempre tinha sonhado encontrar o seu padrinho. Agora que vim de ver a sua rapariga, o seu sonho tornou-se "quase" realidade.
As crianças e adultos deste bidonville de ver-nos todos vieram e tocar-nos. Era a primeira vez que via uma madrinha e um padrinho. Os adultos confiaram-me que as vezes duvidavam que estes padrinhos e madrinhas existissem realmente, mas que agora, sabem que é verdadeiro.
Tive 4 magníficos encontros com Angelina, encontrei a sua família, os seus professores, a sua escola, vi as suas cadernetas escolares, etc.... também acompanhou-me a igreja com sua mãe.
Desejo incentivar todos os padrinhos/madrinhas de ir visitar a sua criança se podem. Para estas crianças, é uma prova do amor de Deus, a esperança que cerca de um incomoda-se deles e um incentivo para eles de bater-se para não terminar nas ruas.
E para nós também, estes encontros não são a ser comparado com qual seja. É impagável, é pessoal, é... ver Deus agir sobre a terra.

(Publicado o 10-11-2005 no site 
































